quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Análise: O rádio esportivo em São Paulo,Capital,por Eric Monteiro


Neste post,irei trazer minha opinião acerca das equipes esportivas que transmitem nas rádios de São Paulo,Capital,mostrando pontos fortes e fracos de cada equipe. Às análises:

Rádio Jovem Pan (equipe própria,coordenada por Wanderley Nogueira e Beto Saad)

Pontos fortes: A Pan tem como pontos fortes uma equipe de bons profissionais,imparciais e bem-informados,que sempre pensam no público-alvo,o ouvinte. Outro ponto é um excelente áudio-ambiente nas transmissões direto dos estádios,dando ainda mais emoção às transmissões.
Pontos fracos: Os pontos fracos da emissora são: o alto número de off tubes completos (aquando nem repórteres viajam ao estádio),inclusive em jogos importantes,o alto número de pausas comerciais nas jornadas (os anúncios não são lidos ao vivo pelo narrador,e sim em gravação do locutor Davi Roque) e a não fixação de profissionais (exceto narradores e comentaristas) em determinados pontos,como o plantão esportivo e a ancoragem (mesmo que a última não importe tanto). De facto,há um profissional "fixo" no Plantão Esportivo Permanente,Raphael Thebas,porém,este pouco é escalado para a função,que tem rotação de profissionais desde a demissão de Vander Luiz. Então,a solução,por ora,mais óbvia seria a fixação,além de Thebas,a de André Ranieri,que,mesmo sendo um bom repórter,é um ótimo plantão. Outro ponto fraco são os debates de hora de almoço,que parecem rinhas de galo,com discussões às vezes desnecessárias,mas que já viraram tradição da grade.

Rádio Bandeirantes (equipe própria,coordenada por Ricardo Capriotti. Alguns profissionais atendem à Bradesco Esportes,do mesmo grupo,cuja equipe é coordenada por Bernardo Ramos).

Pontos fortes: Tem uma equipe que,assim como a Pan,tem bons profissionais que pensam no público-alvo.
Pontos fracos: Excesso de off tubes,inclusive em cidades próximas à São Paulo,reduzidíssimo número de profissionais (o uso de profissionais compartilhados com a Bradesco Esportes FM ajuda a aumentar um pouco o número da equipe) e a absurda quantidade de vezes em que são lidos comerciais (são,atualmente,5,lidos a cada 1 minuto e meio). Acerca do último ponto,não afirmo que seja contra a alta/baixa quantidade de comerciais lidos numa transmissão,mas preferiria que houvesse uma maior coesão na quantidade de inserções.

Rádio Capital (equipe terceirizada,comandada por Paulo Eugenio Barboza,filho do locutor Paulo Barboza,ambos sendo comunicadores da grade popular da estação)

Pontos fortes: Apenas o conceito do narrador-torcedor,havendo um para cada time grande do estado. Esta ideia é,para mim,um ponto forte,pois acredito que,às vezes,o torcedor quer escutar uma transmissão que penda mais para a equipe que ele (torcedor) é aficionado. Além disso,é unido futebol e humor,ideia que não me agrada muito,mas que,no futuro,pode fazer mais sucesso.
Pontos fracos: Baixíssimo número de integrantes na equipe (4 narradores e 2 repórteres/comentaristas,descontando o PEB),transmissões apenas nos dias de transmissão na TV aberta e em off tube. Acredito que,para dar certo,deveriam se fazer tranmissões in loco de todos os times,mesmo que não joguem no dia da transmissão da TV,além do aumento da equipe,com 4 comentaristas e 4 repórteres-torcedores,mantendo os atuais 2 repórteres/comentaristas como plantonistas e Paulo Eugenio como âncora das jornadas esportivas. Além disso,deveria-se ter um horário de esportes entre 12h-12h30,nem que fosse uma coluna do programa de Eli Corrêa,para ampliação das notícias matutinas.

Rádio Globo (equipe própria,comandada por Oscar Ulisses)

Pontos fortes: Ter profissionais de alto gabarito,imparciais e que sempre enviam,pelo menos,um profissional in loco em todos os jogos fora de SP (única a fazer isso).
Pontos fracos: Não tem

BandNews FM (equipe própria,coordenada por André Coutinho)

Pontos fortes: Fazer uma transmissão equilibrada,visto que transmite a maioria dos jogos em rede nacional de rádio.
Pontos fracos: Creio que esta equipe deveria fundir-se com a da Rádio Bandeirantes,tirando as jornadas próprias. Porém,quando houvesse dois ou mais times paulistas jogando no mesmo horário,esta transmitiria o jogo alternativo ao da RB.

Rádio Transamérica (equipe terceirizada,comandada por Eder Luiz)

Pontos fortes: Boa transmissão,áudio-ambiente excelente e uma boa quantidade de profissionais para cobrir os eventos.
Pontos fracos: Como em outras rádios,excesso de off tubes completos,alto número de comerciais (também,pudera,sendo o dono da equipe um publicitário,nada mais a esperar) e debates,que,assim como os da JP,assemelham-se a rinhas de galo.

105 FM (equipe terceirizada,comandada por Ricardo Martins e Lélio Teixeira)

Pontos fortes: Não tem
Pontos fracos: Número reduzido de profissionais na equipe (às vezes,há profissionais para apenas duas transmissões completas,quando antes podia-se fazer quatro).

Tropical FM (equipe terceirizada,comandada por Alexandre Barros)

Pontos fortes: Acompanhamento da maioria das partidas do quarteto grande de SP e de todas da Portuguesa,time carro-chefe da equipe.
Pontos fracos: Muitos off tubes,não transmissão de jogos paulistas às 11h nem na internet,por privilégio a programas próprios da emissora (em jogos da Portuguesa neste horário,a cobertura começa 15 minutos antes da bola rolar e termina minutos após o fim da partida,igual quando há jogos às 18h30/19h30.

Aquando escrevo este post,estamos no dia 11/12,havendo a possibilidade de mais duas equipes esportivas serem criadas: a da Estadão FM,a ser comandada pelo ex-jogador Neto, e a volta da equipe da Rádio Record,caso esta realmente volte a ter programação popular. Caso isso confirme-se,esta análise será atualizada posteriormente.

Este espaço está aberto para concordâncias ou discordâncias acerca da visão do autor,quer dos ouvintes,quer,inclusive,dos integrantes das equipes.

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